Se eu pudesse chutar, diria que 98% dos internautas odeiam a cena em que a Rachel, de Friends, desce do avião e decide não ir à Paris para reatar com o Ross, em um capítulo cheio de fan service, depois de dez temporadas de idas e vindas.
Uma coisa que sempre me pegou nessa cena é que, por mais que ela foi construída pra ser sobre o romance, não era apenas sobre isso. Rachel estava abandonando sua vida pra chegar na carreira dos sonhos, e isso com uma filha pequena. Ela iria abandonar toda a sua rede de apoio por conta de um trabalho em um país diferente, sem a certeza de que conseguiria ter qualidade de vida por lá. E a rede de apoio não é só sobre a filha, mas também sobre ela. Sobre uma vida mais coletiva e realizada com quem realmente te faz feliz, e não só romanticamente. Sobre a vida ser mais do que trabalho. Ficando, ela ainda teria a sua carreira e também a sua vida (sem precisar pensar em romance), e isso faz muito sentido pra mim. Pra gente, que foi ensinado que carreira é tudo, era melhor ter ido pra Paris. Mas cada vez mais vemos que não, que trabalho não é tudo. Viver é. Então por que não escolher a vivência que realmente te faz feliz ao invés da carreira? Gosto de pensar nessa cena por esse viés 😊
aaah, exatamente!! concordo completamente, ainda tem isso, sabe? Afinal, olha a rede de apoio que ela tinha: além de Ross, os outros quatro amigos. A gente viu a série inteira que eles eram como família, e isso conta na hora de ir embora para outro país. Mas, é isso que você disse: nos ensinaram que carreira era tudo — ainda bem que entendemos que viver é mais importante.
Deborah, acabei caindo na tua newsletter por esses caminhos da madrugada. Um story de um amigo, o seu perfil, a sua newsletter, o vídeo do novo canal. Legal que depois de um texto sobre se jogar e arriscar você compartilhe esse começo de canal. Gostei do vídeo e da discussão, também escrevo e tô com o livro do Assis Brasil pra ler há tempos. De um empurrão. Abraço!
Muito obrigada por essa mensagem, Matheus!! O livro do Assis é incrível, você vai amar. Uma aula mesmo. Obrigada pela companhia! E seguimos juntos nessa jornada maravilhosa e louca que é escrever hahaha
tomar grandes decisões requer, num primeiro momento, coragem. depois, a sabedoria necessária para ficar em paz com as próprias escolhas, principalmente se a moeda não tiver caído a favor.
Tenho curado o meu 'banzo' por aqui, Deborah. A esposa está viajando. Foi cuidar da filha mais velha, que felizmente está se reerguendo aos poucos, mas com firmeza.
Quanto ao Hamilton de Holanda, o choro e outras bossas, eis o complemento das alegrias possíveis desta vida (que não são poucas, nem posso reclamar!) :)
Uma coisa que sempre me pegou nessa cena é que, por mais que ela foi construída pra ser sobre o romance, não era apenas sobre isso. Rachel estava abandonando sua vida pra chegar na carreira dos sonhos, e isso com uma filha pequena. Ela iria abandonar toda a sua rede de apoio por conta de um trabalho em um país diferente, sem a certeza de que conseguiria ter qualidade de vida por lá. E a rede de apoio não é só sobre a filha, mas também sobre ela. Sobre uma vida mais coletiva e realizada com quem realmente te faz feliz, e não só romanticamente. Sobre a vida ser mais do que trabalho. Ficando, ela ainda teria a sua carreira e também a sua vida (sem precisar pensar em romance), e isso faz muito sentido pra mim. Pra gente, que foi ensinado que carreira é tudo, era melhor ter ido pra Paris. Mas cada vez mais vemos que não, que trabalho não é tudo. Viver é. Então por que não escolher a vivência que realmente te faz feliz ao invés da carreira? Gosto de pensar nessa cena por esse viés 😊
aaah, exatamente!! concordo completamente, ainda tem isso, sabe? Afinal, olha a rede de apoio que ela tinha: além de Ross, os outros quatro amigos. A gente viu a série inteira que eles eram como família, e isso conta na hora de ir embora para outro país. Mas, é isso que você disse: nos ensinaram que carreira era tudo — ainda bem que entendemos que viver é mais importante.
Deborah, acabei caindo na tua newsletter por esses caminhos da madrugada. Um story de um amigo, o seu perfil, a sua newsletter, o vídeo do novo canal. Legal que depois de um texto sobre se jogar e arriscar você compartilhe esse começo de canal. Gostei do vídeo e da discussão, também escrevo e tô com o livro do Assis Brasil pra ler há tempos. De um empurrão. Abraço!
Muito obrigada por essa mensagem, Matheus!! O livro do Assis é incrível, você vai amar. Uma aula mesmo. Obrigada pela companhia! E seguimos juntos nessa jornada maravilhosa e louca que é escrever hahaha
tomar grandes decisões requer, num primeiro momento, coragem. depois, a sabedoria necessária para ficar em paz com as próprias escolhas, principalmente se a moeda não tiver caído a favor.
é isso!!!
Parabéns pela coragem de começar, nisso tudo, o projeto no Youtube. Espero que ande tudo muito bem e vc que crie expectativas, sim ;)
Oh Leonardo, muito obrigada!! Pela mensagem e pela torcida. Que a gente sempre crie expectativas :)
"Se acreditarmos que não vale a pena fazer loucuras e tomar decisões impulsivas por amor, vale pelo que?!"
Isso fez um cisco entrar em meus olhos!! Grato, meu domingo ficou bem melhor.
Ah, estou ouvindo Beatles e a música é "I want to hold your hand" (versão choro com o Hamilton de Holanda!)
Obrigada você, Abel!! Pela leitura, e companhia. E eu amo essa música, mas nunca tinha escutado com o choro do Hamilton de Holanda, que bela versão!
Tenho curado o meu 'banzo' por aqui, Deborah. A esposa está viajando. Foi cuidar da filha mais velha, que felizmente está se reerguendo aos poucos, mas com firmeza.
Quanto ao Hamilton de Holanda, o choro e outras bossas, eis o complemento das alegrias possíveis desta vida (que não são poucas, nem posso reclamar!) :)