Deborah, seu texto me lembrou da relação com a minha mãe quando eu era criança. Eu vivia preocupada em fazer a coisa certa, seguir todas as regras ditadas por ela. Atualmente, como você, entendo melhor minha mãe e outras mulheres com quem cresci. Mesmo assim, ainda me entristece pensar como nós muitas vezes "treinamos" novas gerações de mulheres tensas para caberem nas forminhas socialmente aceitáveis. Tento ser e espero que a cada geração possamos estar mais relaxadas.
Adorei o texto e ter descoberto com ele o tal projeto/news The Relaxed Woman, da nicola jane! Caí de paraquedas aqui e amarrou sincronicamente com a pauta do meu dia em terapia: quero escolher meus próprios luxos - e ter uma vida com tempo e tranquilidade é o maior deles.
Parando pra pensar, tive a sorte de crescer com algumas mulheres divertidas e alegres ao meu lado. Minha mãe me ensinou sobre festejar e compartilhar a vida, junto às suas amigas com mais de 30 anos de amizade... elas são festeiras, engraçadas, bocudas e amam ficar de bobeira. Engraçado, eu nunca tinha refletido direito sobre isso! Que massa é perceber.
Mas a vida não é um morango e assisti com o passar do tempo essas mesmas mulheres endurecerem, rirem com mais dificuldade, trazerem trabalho pro lugar de descanso. Enfim, hoje exercito a atenção pra não deixar de trazer pequenas doçuras pro dia a dia, que me aliviem a dureza que pode ser estar aqui enquanto mulher.
que bonito esse comentário! Acho tão importante esse relato de que houve mulheres, principalmente em décadas anteriores, que foram felizes, alegres, que estavam com as amigas. Mas, me entristece saber que o passar do tempo também pode ser cruel...
Mas isso que você escreveu é fundamental: exercitar essa atenção. se não, a gente se perder da gente mesmo. Obrigada por esse retorno <3
Nossa, que texto forte e delicado, Deborah. De muitas maneiras, o mundo tenta nos apequenar, nos arrancar, nos anular, até que consigam.
Eu me sinto uma pessoa muito egoísta, pq mesmo com uma filha, uma mãe, uma família, um marido, eu sempre me coloco em primeiro lugar. Foi a única maneira d'eu não me sentir tão medíocre.
Imagino que a culpa materna seja algo muito difícil de carregar, Raisa. Sinto muito por isso. Mas, nunca se esqueça de se colocar nesse primeiro lugar mesmo. Não deveríamos ter que nos diminuir para que os outros possam emergir. É só garantindo nosso bem-estar que podemos ser alguém para outra pessoa. Obrigada você por esse comentário :)
Não lembro de mulheres adultas sem uma camada de tensão no ar enquanto eu crescia... acho difícil de dizer que eram alegres, talvez a minha vó em algum momento, mas não todos.
Mulheres fortes me nutriram vida afora. Lutavam e tinham de senso de humor. Minha mãe, viúva, que soube cuidar bem dos quatro filhos; minha mãe preta, adotiva, a tia Carmem, que além dos 9 filhos a mim acolheu quando estudante no Rio de Janeiro; minhas tias, algumas amigas. E agora a esposa, que tem aprendido a relaxar mais, pois viveu sempre muita atenta e cuidadosa. Sempre me coloquei ao lado delas e aprendi, me diverti, me fiz uma pessoa melhor.
nossa, sim!! ainda tem que lembrar que uma "mulher relaxada" tem essa conotação mesmo, que é bem diferente do homem relaxado, inclusive. Mulheres nunca puderam ser relaxadas, em nenhum sentido. Obrigada você por essa visão <3
Felizes sim, mas com certeza nunca relaxadas. Sempre ocupadas, sempre atarefadas, sempre demandadas. Talvez eram mais felizes do que demonstravam, mas pra fora muitas expressavam muito mais sentimentos de tristeza ou estresse do que de felicidade.
amei seu texto, adorei descobrir sua newsletter e li Afetos Ferozes ano passado e senti a mesma identificação que tive ao ler seu texto... só os homens eram felizes ao nosso redor, eu não me lembro de ter uma mulher adulta feliz, leve e relaxada me cercando, claro... elas estavam todas empenhadas a ajudar os homens a atravessar a vida com leveza.
Deborah, seu texto me lembrou da relação com a minha mãe quando eu era criança. Eu vivia preocupada em fazer a coisa certa, seguir todas as regras ditadas por ela. Atualmente, como você, entendo melhor minha mãe e outras mulheres com quem cresci. Mesmo assim, ainda me entristece pensar como nós muitas vezes "treinamos" novas gerações de mulheres tensas para caberem nas forminhas socialmente aceitáveis. Tento ser e espero que a cada geração possamos estar mais relaxadas.
Adorei o texto e ter descoberto com ele o tal projeto/news The Relaxed Woman, da nicola jane! Caí de paraquedas aqui e amarrou sincronicamente com a pauta do meu dia em terapia: quero escolher meus próprios luxos - e ter uma vida com tempo e tranquilidade é o maior deles.
Parando pra pensar, tive a sorte de crescer com algumas mulheres divertidas e alegres ao meu lado. Minha mãe me ensinou sobre festejar e compartilhar a vida, junto às suas amigas com mais de 30 anos de amizade... elas são festeiras, engraçadas, bocudas e amam ficar de bobeira. Engraçado, eu nunca tinha refletido direito sobre isso! Que massa é perceber.
Mas a vida não é um morango e assisti com o passar do tempo essas mesmas mulheres endurecerem, rirem com mais dificuldade, trazerem trabalho pro lugar de descanso. Enfim, hoje exercito a atenção pra não deixar de trazer pequenas doçuras pro dia a dia, que me aliviem a dureza que pode ser estar aqui enquanto mulher.
que bonito esse comentário! Acho tão importante esse relato de que houve mulheres, principalmente em décadas anteriores, que foram felizes, alegres, que estavam com as amigas. Mas, me entristece saber que o passar do tempo também pode ser cruel...
Mas isso que você escreveu é fundamental: exercitar essa atenção. se não, a gente se perder da gente mesmo. Obrigada por esse retorno <3
Nossa, que texto forte e delicado, Deborah. De muitas maneiras, o mundo tenta nos apequenar, nos arrancar, nos anular, até que consigam.
Eu me sinto uma pessoa muito egoísta, pq mesmo com uma filha, uma mãe, uma família, um marido, eu sempre me coloco em primeiro lugar. Foi a única maneira d'eu não me sentir tão medíocre.
Obrigada pelo texto! ✨
Imagino que a culpa materna seja algo muito difícil de carregar, Raisa. Sinto muito por isso. Mas, nunca se esqueça de se colocar nesse primeiro lugar mesmo. Não deveríamos ter que nos diminuir para que os outros possam emergir. É só garantindo nosso bem-estar que podemos ser alguém para outra pessoa. Obrigada você por esse comentário :)
Não lembro de mulheres adultas sem uma camada de tensão no ar enquanto eu crescia... acho difícil de dizer que eram alegres, talvez a minha vó em algum momento, mas não todos.
Ótimo texto! Obrigada 💜
Mulheres fortes me nutriram vida afora. Lutavam e tinham de senso de humor. Minha mãe, viúva, que soube cuidar bem dos quatro filhos; minha mãe preta, adotiva, a tia Carmem, que além dos 9 filhos a mim acolheu quando estudante no Rio de Janeiro; minhas tias, algumas amigas. E agora a esposa, que tem aprendido a relaxar mais, pois viveu sempre muita atenta e cuidadosa. Sempre me coloquei ao lado delas e aprendi, me diverti, me fiz uma pessoa melhor.
Que texto necessário e sensível! Que leitura incrível pra esse domingo. Obrigada 😊
é emblemático pensar que "relaxada" também é sinônimo de descuidada e até mesmo suja, em alguns conselhos.
ótimas reflexões para um domingo despretensioso. obrigada pelo texto!
nossa, sim!! ainda tem que lembrar que uma "mulher relaxada" tem essa conotação mesmo, que é bem diferente do homem relaxado, inclusive. Mulheres nunca puderam ser relaxadas, em nenhum sentido. Obrigada você por essa visão <3
Felizes sim, mas com certeza nunca relaxadas. Sempre ocupadas, sempre atarefadas, sempre demandadas. Talvez eram mais felizes do que demonstravam, mas pra fora muitas expressavam muito mais sentimentos de tristeza ou estresse do que de felicidade.
amei seu texto, adorei descobrir sua newsletter e li Afetos Ferozes ano passado e senti a mesma identificação que tive ao ler seu texto... só os homens eram felizes ao nosso redor, eu não me lembro de ter uma mulher adulta feliz, leve e relaxada me cercando, claro... elas estavam todas empenhadas a ajudar os homens a atravessar a vida com leveza.